Será que as aranhas de Bourgeois caminham pela 'dura hora' de Hilda Hilst?
Tenho a impressão de que ambas tratam do mesmo material, mesmo que em matérias diferentes.
Do ferro e do bronze, Bourgeois faz da gigantesca aranha uma manifestação encarnada de poder e leveza. (Me lembro da primeira vez que vi uma destas aranhas, em São Paulo. Me lembro de ter ficado hipnotizada por ela).
O embate entre morte e vida é transformado por Hilst numa disputa amorosa "duas fortes mulheres/em sua dura hora".
E o que era terror se transforma em erotismo.
Um comentário:
Olá;
Toujours LOUISE!
Já deixei uma resposta ao teu comentário nas minhas telas 'Planície'.
Grata de verificar que partilhamos os mesmos sentimentos pelo trabalho desta Grande Senhora das Artes Plásticas.
Um abraço de Portugal e um sorriso! :)
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