20.4.06

Franklin Martins X Diogo Mainardi

Trecho da resposta de Franklin Martins às denúncias feitas por Diogo Mainardi em sua coluna na Veja:


"Vivemos numa democracia, felizmente. Todos têm o direito a defender suas idéias, mesmo os doidivanas, e a tornar públicas suas posições, mesmo as equivocadas. Em compensação, todos estão obrigados a aceitar que elas sejam criticadas livremente. O sr. Mainardi, por exemplo, tem a prerrogativa de dizer as bobagens que lhe dão na telha, mas não pode ficar chateado se aparecer alguém em seguida dizendo que ele não passa de um bobo. Pode pedir a deposição do presidente Lula, mas não pode ficar amuado se alguém, por isso, chamá-lo de golpista. Pode dizer que o povo brasileiro é moralmente frouxo, mas não pode se magoar depois se alguém classificá-lo apenas como um tolo enfatuado.

Ou seja, o sr. Mainardi pode falar o que quiser, mas não pode querer impedir que os outros falem. Mais ainda: o sr. Mainardi é responsável pelo que fala e escreve. Enquanto permaneceu no terreno das bobagens e das opiniões disparatadas, tudo bem. Faz parte da democracia conviver com uma cota social de tolices e, além disso, presta atenção no bobo da corte quem quer. Mas quando o bufão passa a atacar a honra alheia, substituindo as bobagens pela calúnia e as opiniões disparatadas pela difamação, seria um erro deixá-lo prosseguir na sua torpe empreitada.

No Estado de Direito, existe um caminho para os que consideram que tiveram a honra atacada por um detrator: recorrer à Justiça. É o que farei nos próximos dias. No processo criminal, o sr. Mainardi terá todas as oportunidades de provar que usei minha condição de jornalista para traficar influência. Como é mais fácil um burro voar do que ele dar substância às suas invencionices a meu respeito, estou confiante de que se fará justiça e o difamador será condenado pelo seu crime. "

Link: http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=377IMQ010


Vamos ver: de um lado, um arremedo de jornalista, oportunista, o espírito denuncista de McCarthy encarnado (chegou ao ponto de denunciar que jornalistas eram da Opus Dei em uma de suas colunas, chegando a enviar email ao 'Observatorio da Imprensa' pedindo nomes) e que nunca apresenta provas de suas denúncias; de outro, um jornalista que teve participação num dos maiores eventos contra a ditadura e a favor da democracia no Brasil, o tão famoso sequestro do embaixador americano Charles Elbrick (com aquele tamanho todo, Franklin Martins dirigiu o fusca que bloqueou o carro diplomático), foi exilado, perdeu amigos torturados, mortos ou 'desaparecidos', tentou a vida política, não foi eleito, voltou para o jornalismo e, hoje, é uma voz de sensatez no meio da carniçaria direitista. (http://franklinmartins.globo.com/)

Hum... vamos ver... preciso dizer para quem estou torcendo???

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