Estava lendo "A interpretação dos Sonhos" ontem à noite (começou o turno noturno, 22h-1h30, da dissertação). É um livro maravilhoso, mas é cansativo ler assim, de cabo a rabo, de uma vez só. E achei uma surpreendente nota de rodapé, adicionada em 1911 (a publicação do livro é de 1899-1900). Ei-la:
"Quando Ernest Jones fazia uma conferência científica sobre o egoísmo dos sonhos perante uma platéia norte-americana, uma senhora instruída se opôs a essa generalização não científica, dizendo que o autor do presente trabalho só podia julgar os sonhos dos austríacos e não tinha nada que falar dos sonhos dos americanos. No que lhe dizia respeito, ela estava certa de que todos os seus sonhos eram exclusivamente altruístas."
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