SÃO PAULO - Um laudo do Instituto de Criminalística (IC) revela que não era cocaína o pó branco encontrado na mamadeira da bebê Victoria Maria do Prado Iori Camargo, de 1 ano e 3 meses. A menina morreu em 29 de outubro, após sofrer três paradas cardíacas no Hospital Municipal Infantil de Taubaté, no Vale do Paraíba. A mãe, Daniele Toledo do Prado, de 21 anos, foi presa em flagrante e acusada de assassinar a filha com overdose da droga, misturada ao leite. Na cadeia, Daniele apanhou de outras detentas, teve a mandíbula fraturada , diversos hematomas no rosto e ainda uma caneta enfiada no ouvido. Antes, teria sido estuprada dentro do hospital onde o bebê morreu.
Daniele passou três dias em estado grave na Santa Casa de Pindamonhangaba, onde nem os parentes nem a advogada puderam visitá-la. Só depois disso foi transferida para uma cela individual, na Penitenciária Feminina de Tremembé, onde permanece presa.
Assinado pela perita Mônica Marcondes Feigueiras, de São José dos Campos, o laudo do IC também deu negativo para o exame feito no pó branco retirado da boca da criança no hospital e na seringa apreendida na bolsa de Daniele Na ocasião, a polícia afirmou que um laudo havia comprovado que o pó branco era cocaína.
- Vamos apurar porque o laudo preliminar deu positivo - diz o delegado seccional da cidade, Roberto Martins de Barros.
Segundo ele, não é a primeira vez que os peritos criminais da cidade emitem laudo contraditório.
Continua: http://oglobo.globo.com/sp/mat/2006/12/05/286900145.asp
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