28.7.10

Pelo direito à errância ou Filosofias de Viagem

Saindo da loja, estou incerto. Deveria continuar meu percurso em direção à universidade, seguindo os conselhos pertinentes do livreiro antiquário, para não falar da biblioteca municipal. Mas é um momento em que sinto mais intensamente a tentação de me perder, de vagar. Talvez não seja um percurso, somente uma intermitência entre a probabilidade e a improbabilidade. É como se cada deslocamento fosse decicido por mim ali mesmo, para ver onde leva, e essa descoberta então não fosse senão o início do que procurava.
"O Estádio de Wimbledon",
Daniele Del Giudice

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